O nascimento prematuro é uma realidade que impacta muitas famílias. No Brasil, mais de 300 mil bebês nascem antes das 37 semanas de gestação todos os anos. A prevenção do parto prematuro depende de diversos fatores — e o mais importante deles é um pré-natal bem conduzido desde o início da gravidez.
Por isso, aproveitando o Dia Mundial da Prematuridade (17 de novembro), este conteúdo reforça como o cuidado individualizado faz a diferença para a mãe e o bebê.
O que é considerado parto prematuro?
Quando o bebê nasce antes das 37 semanas completas de gestação, considera-se que houve um parto prematuro. Nesses casos, o organismo ainda não está totalmente preparado para o nascimento, o que pode trazer riscos ao desenvolvimento respiratório, neurológico e imunológico do recém-nascido.
Além disso, quanto menor a idade gestacional no momento do parto, maiores são os riscos envolvidos. Cada semana a mais no útero representa um ganho importante para a saúde do bebê.
Quais fatores aumentam o risco de prematuridade?
Diversas situações aumentam as chances de parto prematuro. Entre elas estão:
- Infecções não tratadas (urinárias ou ginecológicas)
- Colo do útero mais curto
- Gestação de gêmeos ou múltiplos
- Hipertensão, diabetes ou outras condições clínicas da mãe
- Estresse intenso ou histórico de partos prematuros
Embora nem todos esses fatores possam ser evitados, muitos deles são identificáveis com um bom acompanhamento pré-natal. Portanto, o cuidado médico precoce é decisivo.
Como o pré-natal atua na prevenção do parto prematuro?
Durante as consultas, o obstetra avalia sinais precoces que indicam risco de parto antes do tempo. Ele analisa exames, escuta os relatos da gestante e observa alterações que poderiam passar despercebidas sem esse olhar atento.
Além disso, o acompanhamento permite adotar medidas preventivas, como o uso de progesterona em casos de colo curto, o controle rigoroso de doenças pré-existentes e, quando necessário, a realização de procedimentos como a cerclagem.
Outro ponto essencial é o vínculo entre médico e paciente. Esse relacionamento favorece a confiança, o acolhimento e o cuidado personalizado, o que faz toda a diferença na jornada da gestante.
Quais cuidados ajudam a reduzir os riscos?
Junto com o acompanhamento médico, atitudes do dia a dia também contribuem para reduzir o risco de prematuridade:
- Ter uma alimentação equilibrada
- Dormir bem e manter uma rotina com pausas para descanso
- Evitar situações de estresse intenso
- Seguir corretamente as orientações médicas
- Relatar qualquer sinal de contração, sangramento ou perda de líquido
Dessa forma, a soma desses cuidados fortalece a saúde da mãe e aumenta as chances de uma gestação tranquila até o final.
Prematuridade se previne com informação e atenção
O parto prematuro nem sempre pode ser evitado, mas a maioria dos casos está ligada a fatores que podem ser controlados. Assim, um pré-natal bem feito é fundamental para identificar riscos e agir de forma preventiva.
Portanto, no Dia Mundial da Prematuridade, a mensagem é clara: quanto mais cedo o cuidado começa, maiores são as chances de proteger o bebê e proporcionar uma experiência segura para a gestante.
Para esclarecer dúvidas e receber uma orientação individualizada sobre o seu caso, você pode agendar uma consulta com o Dr. Leonardo Rezende.
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