HPV tem cura? Entenda os tratamentos e formas de prevenção

Receber o diagnóstico de HPV pode gerar dúvidas e inseguranças, especialmente quando se busca entender se existe cura e quais cuidados tomar a partir disso. O HPV, ou papilomavírus humano, é uma infecção sexualmente transmissível bastante comum e, na maioria dos casos, silenciosa. Por isso, é essencial compreender como a doença se manifesta, quais são os caminhos do tratamento e como a prevenção faz toda a diferença.

Neste artigo, você vai entender em que casos o HPV desaparece sozinho, quando é necessário tratar e como é possível reduzir os riscos de complicações futuras.

HPV tem cura?

A resposta depende de alguns fatores. O HPV é causado por um vírus que pode permanecer no organismo por um tempo variável. Em boa parte dos casos, o próprio sistema imunológico consegue eliminar o vírus espontaneamente, especialmente quando a paciente mantém bons hábitos de saúde e realiza acompanhamento regular.

Porém, existem tipos de HPV que se tornam persistentes. Esses casos podem causar lesões que precisam de tratamento específico. Quando o vírus provoca alterações no colo do útero, por exemplo, é necessário avaliar o grau da lesão e, em alguns casos, intervir para evitar complicações como o desenvolvimento de um câncer.

Portanto, o HPV pode ser controlado e, em muitos casos, eliminado. A “cura”, nesse contexto, está associada à remissão das lesões e à ausência de sinais do vírus nos exames de acompanhamento.

Como é feito o tratamento do HPV

Não existe um medicamento específico para eliminar o vírus do HPV, mas os tratamentos são eficazes para controlar os sintomas e evitar a progressão das lesões. Tudo começa com o diagnóstico correto, geralmente feito por meio do exame preventivo (Papanicolau) ou de testes específicos como a colposcopia.

Nos casos em que o vírus causa verrugas genitais, o ginecologista pode indicar tratamentos tópicos, como cremes ou cauterizações. Já quando há lesões de alto grau no colo do útero, o médico pode sugerir procedimentos como a retirada da área alterada, sempre de forma individualizada.

Além do tratamento das lesões, o acompanhamento regular é essencial. Mesmo após a melhora clínica, a paciente deve seguir com os exames indicados para garantir que o vírus não permaneça ativo.

O papel da imunidade e do estilo de vida

Manter o sistema imunológico fortalecido é uma das formas mais importantes de ajudar o corpo a lidar com o HPV. Boas noites de sono, alimentação equilibrada, prática de atividades físicas e controle do estresse fazem parte desse cuidado.

Pacientes que fumam, por exemplo, têm mais dificuldade em eliminar o vírus. Por isso, o ginecologista pode incluir orientações sobre mudanças no estilo de vida como parte do plano de tratamento.

Vale reforçar que, mesmo com o HPV controlado, o acompanhamento deve continuar. Isso porque o vírus pode permanecer em níveis baixos por algum tempo, mesmo sem sintomas visíveis.

Prevenção: vacina e exames em dia

A principal forma de prevenir o HPV é por meio da vacinação. A vacina contra o HPV está disponível gratuitamente para meninas e meninos a partir 9 a 19 anos pelo SUS e demais situações como imunossupressão até os 45 anos.

Ela protege contra os tipos mais comuns do vírus, incluindo os que estão associados ao câncer do colo do útero.

Além da vacina, o uso de preservativos nas relações sexuais e o acompanhamento ginecológico regular são fundamentais para a prevenção e o diagnóstico precoce. Quanto mais cedo o vírus é identificado, maiores são as chances de controle e de evitar complicações.

O diálogo aberto com o ginecologista também é essencial. Muitas mulheres convivem com o HPV sem saber e, por medo ou vergonha, deixam de buscar ajuda. No entanto, a informação é o primeiro passo para o cuidado e para a saúde em longo prazo.

Para esclarecer dúvidas e receber uma orientação individualizada sobre o seu caso, você pode agendar uma consulta com o Dr. Leonardo Rezende.
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