Durante o pré-natal, algumas expressões podem causar dúvidas e insegurança. Um dos termos mais comuns é o colo curto na gestação, que está relacionado ao risco de parto prematuro. Apesar de preocupante, esse diagnóstico não precisa gerar alarme. Com o acompanhamento certo, é possível manter a gestação segura e bem monitorada.
Neste artigo, você entenderá o que esse termo significa, como é feito o diagnóstico e por que o pré-natal tem papel fundamental na prevenção de complicações.
O que é o colo do útero?
O colo do útero é a parte inferior do útero, localizada entre o corpo uterino e a vagina. Durante a gravidez, ele permanece firme e fechado, funcionando como uma barreira natural que protege o bebê. Quando o parto se aproxima, ele começa a amolecer e a dilatar, preparando o corpo para o nascimento.
Entretanto, se esse encurtamento acontece antes da hora, pode indicar risco de parto prematuro.
O que é considerado um colo curto?
Geralmente, o comprimento do colo do útero deve estar entre 3,0 e 5,0 cm. No entanto, quando essa medida fica abaixo de 2,5 cm antes da 24ª semana, o quadro passa a ser chamado de colo curto. A medição é feita por meio da ultrassonografia transvaginal, exame simples e importante no pré-natal.
Na maioria das vezes, a gestante não apresenta sintomas. Por esse motivo, o acompanhamento regular é essencial para o diagnóstico precoce.
Quais são os riscos?
A principal preocupação é o parto prematuro, que ocorre antes das 37 semanas. O encurtamento precoce do colo pode facilitar a abertura do útero e antecipar o início do trabalho de parto. Isso exige atenção redobrada por parte da equipe médica.
Além disso, certos fatores aumentam a probabilidade de desenvolver o quadro. Gestações múltiplas, partos prematuros anteriores ou alterações uterinas estruturais merecem avaliação cuidadosa. Ainda assim, com condutas adequadas, é possível controlar a situação.
Como o diagnóstico é feito?
O exame de escolha é a ultrassonografia transvaginal, realizada entre a 20ª e a 24ª semana. Ele permite medir com precisão o comprimento do colo do útero. Caso a medida indique encurtamento, o obstetra definirá a melhor estratégia para proteger a gestação.
Algumas medidas frequentemente adotadas incluem:
- Uso de progesterona vaginal, que contribui para manter o colo estável
- Repouso relativo, conforme avaliação do médico
- Cerclagem uterina, técnica que consiste em um ponto cirúrgico no colo para reforçá-lo, em casos específicos
O pré-natal ajuda a prevenir complicações
A única forma de identificar o colo curto na gestação com antecedência é por meio do pré-natal completo e individualizado. O obstetra, ao acompanhar cada fase da gestação, consegue prever riscos e orientar os melhores cuidados.
Esse acompanhamento regular permite não apenas detectar alterações estruturais, mas também oferecer suporte físico e emocional à gestante. Isso faz com que a experiência da gravidez seja mais segura e tranquila, mesmo diante de diagnósticos que exigem atenção.
Para esclarecer dúvidas e receber uma orientação individualizada sobre o seu caso, você pode agendar uma consulta com o Dr. Leonardo Rezende.
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