Corrimento marrom: causas mais comuns e quando se preocupar

O corrimento marrom é uma queixa comum no consultório ginecológico e costuma gerar muitas dúvidas e ansiedade. Apesar de causar preocupação, ele nem sempre indica algo grave. Em muitos casos, trata-se de uma condição fisiológica, natural do ciclo menstrual. Ainda assim, é importante conhecer suas possíveis causas e entender quando é hora de buscar avaliação médica.

Neste artigo, você vai entender as situações mais frequentes em que o corrimento marrom aparece, o que pode estar por trás desse sintoma e quando ele exige atenção.

O que é o corrimento marrom?

O corrimento marrom geralmente apresenta coloração escura, semelhante à borra de café. Essa tonalidade ocorre devido à presença de sangue mais antigo misturado ao muco vaginal. Ele pode surgir em diferentes momentos do ciclo menstrual e está frequentemente relacionado à descamação do endométrio ou a alterações hormonais.

Porém, nem todo corrimento marrom é considerado normal. Por isso, observar o contexto em que ele aparece, sua duração e a presença de outros sintomas é fundamental.

Causas comuns do corrimento marrom

Entre os fatores fisiológicos que podem causar o corrimento marrom, os mais frequentes são:

  • Final da menstruação: quando o útero ainda elimina resíduos de sangue, é comum o corrimento apresentar coloração mais escura.
  • Uso de anticoncepcionais hormonais: algumas mulheres percebem pequenos sangramentos de escape, inclusive com tonalidade marrom, nas primeiras semanas de adaptação ao método.
  • Ovulação: em algumas situações, a ovulação pode causar um leve sangramento, que ao se misturar ao muco vaginal, adquire aspecto escuro.
  • Início da gestação: em gestações iniciais, um pequeno sangramento pode ocorrer no momento da nidação do embrião. No entanto, esse sinal deve ser avaliado com cuidado.

Apesar dessas causas serem geralmente benignas, o corrimento marrom também pode estar associado a condições que exigem atenção, como infecções vaginais, presença de pólipos, lesões no colo do útero, endometriose ou alterações hormonais importantes.

Quando o corrimento marrom merece atenção

Nem sempre é fácil diferenciar um corrimento normal de um sinal de alerta. Por isso, é essencial observar alguns fatores. A mulher deve procurar o ginecologista se:

  • O corrimento persistir por vários dias sem causa aparente
  • Houver odor desagradável, coceira ou ardência associados
  • Surgirem dores abdominais ou cólicas intensas fora do período menstrual
  • Houver histórico de irregularidade menstrual ou uso recente de métodos hormonais
  • O sintoma aparecer durante a gravidez ou após relações sexuais

Nessas situações, o ginecologista pode solicitar exames para investigar a origem do corrimento e indicar o tratamento mais adequado, caso necessário. Quanto mais cedo for feita a avaliação, menores os riscos de evolução de possíveis condições.

Cuidado, informação e acolhimento

Falar sobre corrimento vaginal ainda é um tabu para muitas mulheres. No entanto, esse é um sinal importante que o corpo oferece e que merece atenção sem constrangimentos. O ginecologista está preparado para acolher essas queixas, investigar as causas e oferecer o cuidado necessário.

Por isso, ao perceber alterações persistentes ou sintomas incomuns, não hesite em buscar orientação profissional. O cuidado com a saúde íntima também é uma forma de autoconhecimento e prevenção.

Para esclarecer dúvidas e receber uma orientação individualizada sobre o seu caso, você pode agendar uma consulta com o Dr. Leonardo Rezende.
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