Escolher o método contraceptivo mais adequado envolve reflexão e orientação médica. Quando a mulher pensa em colocar um DIU, surgem dúvidas importantes sobre indicações, efeitos e como o corpo reage a esse método.
O Dispositivo Intrauterino, conhecido por sua eficácia e longa duração, oferece praticidade. No entanto, essa escolha precisa considerar o histórico de saúde e o momento de vida da paciente. Neste artigo, você vai entender o que observar antes da colocação do DIU e como essa decisão pode se tornar segura e tranquila.
Tipos de DIU e como funcionam
Atualmente, existem dois tipos principais de DIU: o hormonal e o não hormonal. Ambos possuem formato semelhante e permanecem no útero por vários anos, mas atuam de maneiras diferentes.
O DIU hormonal libera pequenas quantidades de progesterona diretamente no útero. Esse hormônio espessa o muco cervical, dificulta o movimento dos espermatozoides e modifica o endométrio, o que reduz a chance de implantação. Como consequência, muitas pacientes relatam redução no fluxo menstrual, alívio das cólicas e até ausência de menstruação. A duração varia entre três e oito anos, de acordo com o modelo escolhido.
Já o DIU não hormonal interfere na mobilidade dos espermatozoides por meio da liberação contínua de íons de cobre. Esses íons criam um ambiente hostil à fecundação e também impedem a implantação do óvulo. Esse tipo pode permanecer no útero por até 10 anos. Por não interferir nos níveis hormonais do corpo, costuma ser indicado para quem deseja evitar esse tipo de intervenção.
Portanto, entender essas diferenças ajuda na hora de alinhar o método com as necessidades individuais.
Como o ginecologista ajuda na decisão
O ginecologista analisa diversos fatores para orientar a melhor escolha entre os dois tipos de DIU. Ele considera o histórico clínico, os resultados de exames, o estilo de vida e os objetivos reprodutivos da paciente.
Para mulheres que enfrentam cólicas intensas ou fluxo menstrual elevado, o DIU hormonal costuma trazer mais conforto. Já aquelas que preferem um método sem hormônios ou têm contraindicações específicas se adaptam melhor aos tipos de DIUs não hormonais disponíveis.
Além disso, o médico avalia a anatomia uterina, possíveis infecções, reações a metais e eventuais alergias. O ginecologista também explica em detalhes como o procedimento de inserção ocorre, quais cuidados são recomendados nos primeiros dias e quando será necessário retornar para avaliação.
Essa conversa transparente contribui para uma escolha consciente e alinhada ao bem-estar da paciente. Assim, o momento da colocação se torna mais tranquilo e seguro.
Quando a informação acolhe a decisão
Colocar um DIU representa mais do que escolher um método contraceptivo. A mulher precisa se sentir segura, respeitada e acolhida em todas as etapas desse processo.
Ao compreender as diferenças entre os tipos de DIU, saber o que esperar da colocação e contar com a orientação de um profissional de confiança, a paciente passa a tomar decisões com mais autonomia.
Além disso, o acompanhamento ginecológico adequado transforma esse momento em uma oportunidade de cuidado com o corpo, com a saúde e com o futuro reprodutivo da mulher.
Para esclarecer dúvidas e receber uma orientação individualizada sobre o seu caso, você pode agendar uma consulta com o Dr. Leonardo Rezende.
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