Diferença entre DIU hormonal e DIU de cobre: o que considerar na escolha

O Dispositivo Intrauterino, conhecido como DIU, é uma das formas mais eficazes de contracepção disponíveis atualmente. Entre as opções, o DIU hormonal e o DIU de cobre se destacam por sua segurança, durabilidade e praticidade. No entanto, entender as diferenças entre eles é essencial para tomar uma decisão informada e adequada ao seu perfil.

Neste artigo, explicamos o funcionamento de cada tipo de DIU, seus efeitos no corpo e os critérios mais importantes na hora de escolher o método mais apropriado para você.

Como funciona o DIU hormonal?

O DIU hormonal é um pequeno dispositivo em forma de “T” que libera gradualmente um tipo de progesterona no útero. Esse hormônio espessa o muco cervical, o que dificulta a passagem dos espermatozoides. Além disso, ele modifica o revestimento do útero, reduzindo a chance de implantação de um óvulo fecundado.

Muitas mulheres notam redução do fluxo menstrual, alívio das cólicas e, em alguns casos, a suspensão da menstruação. Por essas razões, esse método costuma ser indicado para pacientes com sangramentos intensos ou dores menstruais recorrentes. A duração varia entre cinco e oito anos, de acordo com o modelo escolhido.

E o DIU de cobre?

O DIU de cobre possui formato semelhante ao hormonal, mas atua de forma diferente. Ele libera íons de cobre que interferem na movimentação dos espermatozoides, dificultando o encontro com o óvulo. Além disso, o cobre altera o ambiente do útero, o que impede a implantação.

Por não conter hormônios, esse método se mostra ideal para mulheres que desejam uma alternativa mais natural ou que enfrentam contraindicações ao uso hormonal. Sua durabilidade pode chegar a 10 anos.

Em algumas pacientes, principalmente nos primeiros meses após a colocação, pode ocorrer aumento do fluxo menstrual ou intensificação das cólicas. Essa resposta varia conforme o organismo e tende a melhorar com o tempo.

Qual a melhor escolha para cada mulher?

A decisão entre o DIU hormonal e o DIU de cobre deve considerar diversos aspectos. O histórico de saúde, a resposta ao uso de hormônios e os objetivos pessoais ajudam a definir a melhor alternativa. Por isso, é fundamental contar com a orientação de um ginecologista.

Mulheres que desejam reduzir o fluxo menstrual ou aliviar cólicas costumam se adaptar bem ao DIU hormonal. Já quem prefere evitar hormônios encontra no DIU de cobre uma opção segura e eficaz.

Condições clínicas como endometriose, adenomiose ou anemia também influenciam essa escolha. Por isso, a avaliação médica personalizada garante segurança e eficácia no uso do método contraceptivo.

Além de todos esses fatores, o acolhimento durante o processo é essencial. Quando a mulher entende como o método funciona e sente confiança na decisão, o cuidado com a saúde reprodutiva se fortalece, e a autonomia também.

Para esclarecer dúvidas e receber uma orientação individualizada sobre o seu caso, você pode falar com o Dr. Leonardo Rezende.
📞 Atendimento em Florianópolis (SC)
💬 WhatsApp: clique para conversar

CATEGORIES

Uncategorized